7 lições aprendidas em 2015

12:49

Primeiro post de julho. Ontem mesmo, perguntei ao meu pai sobre o que escrever no blog e cheguei a conclusão de que o RA é mais um "auto-ajuda" do que outra coisa. Aos que não me conhecem e leem o que eu escrevo aqui, lamento dizer, mas eu não sou tão pra baixo quanto esse blog aparenta - AMÉM! Mas, voltando ao assunto inicial, percebi que o RA era mais uma coisa do tipo Luísa-tentando-mudar-o-mundo e já tava ficando cansativo. Ok, o propósito da criação do blog era justamente não deixar todas as coisas me sufocarem e pelo menos aqui, conseguir abrir a boca pra expressar tudo o que eu sentia. Mas eu não me baseio nisso. Quem me conhece sabe o quanto eu sou espontânea e quero viver longe de tristeza. Portanto, como estamos no sétimo mês de 2015, resolvi criar uma lista de 7 coisas já aprendidas nesse ano. Prometo tentar fugir da depressão que andava esse blog e tentar descontrair. Ah, e compensar o sumiço de uma semana daqui.

1. Sou muito mais capaz do que eu acho que sou

E quem disse isso não foi eu, não. Foi o meu pai. Sempre tive muito medo de diversas coisas - altura (viva meus 1,56!), água (não sei nadar nem cachorrinho), filme de terror e outras inúmeras coisas - e não só em 2015, mas no final de 2014 descobri que o que me assustava não era o medo, mas o medo de ter medo. Faz algum sentido? E então encarei o medo e vesti a camisa de "melhor me arrepender de ter feito do que não ter feito" e fui. Continuo sendo a Lu medrosa de sempre, mas é bom se superar a cada dia. E pelo menos terei histórias para contar aos meus netos. Não adianta falar que eu não consigo sendo que eu nunca tentei conseguir.

2. A vida passa muito mais rápido do que eu imaginava

Semana passada eu estava pegando a minha mochila das Winx e indo para o colégio. No outro dia, fiz um coque e calcei as sapatilhas para dançar ballet. Alguns dias depois, passei um batom rosa para ir na minha formatura da oitava série. Antes de ontem fui na festa do meu "primeiro último dia de aula". Ontem, tive a minha primeira aprovação no vestibular... Não sei se é algum tipo de piada - ou coincidência mesmo - que o tempo resolveu correr em 2015. Talvez por ser o meu último ano na escola e onde eu mais deveria aproveitar pois à partir de ano que vem, tudo muda, a vida resolveu correr e quando percebi, daqui uns dias estarei formada - e com 18 anos. Poxa, não foi ontem que eu levava o cobertor para a sala e deitava no sofá para assistir baby looney tunes? 

3. Não passe muito tempo planejando as coisas


Para justificar isso, tenho uma história um pouco engraçada - se não fosse trágica. Dia desses estávamos eu e alguns amigos planejando de ir em uma festa. Já tinha pensando em roupa para usar, comprado o ingresso e combinado até carona. Adivinha? No dia da festa, passei o dia no hospital para ser operada de apendicite. Também teve aquele dia em que eu estava certa do que fazer na faculdade, onde morar e no que trabalhar. Até descobrir que talvez, o curso que é o meu sonho, não se encaixava tanto assim comigo. Resultado: resolvi seguir os conselhos do Skank, deixar a vida me levar para onde ela quiser.

4. Pessoas vão embora


Às vezes por escolha própria. Às vezes por serem tão boas ao ponto de serem chamadas a morar em um lugar melhor.

5. Seja a sua própria âncora

"E até lá seja a sua própria âncora."

Momento Lu chata do dia. Por que todo mundo coloca na cabeça que precisamos encontrar alguém para sermos felizes? Por que ninguém diz que para encontrar a felicidade, precisamos apenas de nós, e não de alguém a mais? Tenho 17 anos e uma vida inteira pela frente. Talvez eu não precise de alguém para conseguir a minha própria felicidade. Talvez eu a tenha encontrado sozinha. E se algum dia aparecer alguém que queira seguir essa busca junto comigo, ótimo. Mas até lá, eu sei que sou capaz de conseguir isso sozinha e sem estar só. Terei a mim mesma.

6. Corra atrás de seus sonhos


Acrescentando um pouco as palavras da Cinderela, não basta sonhar. Milagres não caem do céu. Recebemos as coisas se fizermos por merecer. Então, não adianta sonhar sem ter a coragem de correr atrás de seus sonhos. Sonhos se realizam se você buscá-los.

7. Seja a mudança que deseja ver no mundo


 Essa talvez seja o lema da minha vida. Tenho a síndrome de super heroína e acho que posso mudar o mundo, e esse é o meu maior desejo: fazer a diferença. Acredito que se cada um entendesse o que Mahatma Gandhi quis passar com o seu testemunho de vida, o mundo seria muito melhor. Não posso querer mudar o mundo sem que a mudança comece em mim.

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